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sábado, 19 de setembro de 2009

A verdadeira Páscoa

Autor: W.S.N.
Páscoa
Orientações Gerais
Primeiramente gostaria de explicar rapidamente como realizei ou na realidade, como sempre realizo minhas pesquisas para lecionar essas aulas e quais as fontes principais e secundárias dos meus estudos:
Fontes Principais:
· Bíblias de Estudos, Tompson ou Apologética;
· Concordâncias e Palavras bíblicas: site http://www.chamada.com.br/ ícone bíblia online, facilita a busca dos textos através das palavras na procura;
· Manual bíblico de Halley;
· Dicionário bíblico;
· Site http://www.icp.com.br/;
· Site http://www.cacp.org.br/
Fontes seculares me auxiliam na procura do que o povo comum que não tem o conhecimento da palavra de Deus entende por tais assuntos, são eles:
· Site Wikipédia;
· Pesquisas em sites católicos o mais conhecido é o “canção nova”;
Fontes Contrárias: chamo assim tais fontes, porque busco dentro das outras religiões, principalmente dentro do ocultismo, satanismo e da bruxaria o que eles tentam infiltrar na nossa mente, fazendo assim cair à máscara que a nós é imposta sutilmente, no caso do nosso estudo foi simples porque o assunto é abertamente discutido, são eles:
· Site bruxaria.net;
· E outros que auxiliam como o próprio site Wikipédia que remetem a outras fontes importantes;
Para o nosso estudo essas fontes foram suficientes, alerto sempre para o seguinte: Toda a bíblia é verdadeira e nela não há contradições contextuais, então, a bíblia é o único material que leio sem o posicionamento da crítica, mas qualquer outro material que não seja a palavra de Deus, inicialmente leio com a intenção de criticar a luz da palavra, havendo feito isso e não encontrando contradições, aceito como boa para o conhecimento.
Esses estudos são simplesmente minhas fontes de pesquisa, então não houve uma organização das idéias centrais, mas há diversos assuntos mencionados que vale a pena conhecê-los também, inclusive a parte de escatologia que eu mencionei que está em Apocalipse é um estudo sensacional... Bons estudos:
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A festa da páscoa é a festa do Cristo vencedor que pela dor e sofrimento, obediência e amor, tornou-se Senhor. É festa da passagem da antiga para a nova vida. Quem faz essa travessia por nós é o cordeiro que foi imolado. No Seu sacrifício apresenta-se a Deus-Pai a nossa humanidade justificada (Romanos 5.1-6; Hebreus 5.7-10). Jesus Cristo é o protótipo da nova humanidade. Foi Ele que, em muitos, muitas coisas suportou: em Abel foi morto; em Isaac, amarrado para o sacrifício, em Jacó saiu da sua terra, em José foi vendido, em Moisés foi revelado, em Davi foi perseguido e nos profetas ultrajado e no cordeiro pascal sacrificado, no terceiro dia ressuscitado.Jesus Cristo é o Senhor. O cordeiro que silenciosamente cravou na cruz a nossa humanidade. Em densas trevas mergulhou no inferno e exerceu Seu senhorio. Foi na madrugada que a pedra rolou, no túmulo vazio o sol brilhou, trazendo esperanças no coração de uma mulher desesperada (João 20.13). Após um dia tenso rompeu-se na penumbra da tarde e se fez presenças na vida dos discípulos que estavam desesperados (João 20.19).Não importa a estação, circunstância, a dor, em todo o universo se ouve uma voz: Cristo ressuscitou, é Senhor! Por toda a terra ecoa grande alegria de páscoa. A vida venceu a morte. A grande realidade do evento salvífico acende a chama da esperança de uma nova humanidade em cada um de nós. Somos em Cristo uma nova criatura (II Crônicas 5.17) em que só o amor vence a morte. Uma esperança derramada dos céus confirmada pelo Espírito (Romanos 5.5). Em Cristo e por Cristo somos vencedores. Para fazer a vontade do Pai foi obediente até a cruz (João 6.38). “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-11). A equipe pastoral deseja a todos uma feliz Páscoa!Rev. João Batista Teixeira (Ex-Padre Católico)Artigo enviado por email.Este artigo foi enviado por email. Depois avaliado pelo CACP e aprovado para publicação. Lembrando que cada autor é responsável pelo seu artigo. Os artigos não expressam necessariamente a opinião do CACP.
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http://bruxaria.net/enciclopedia/e/eostre.htm
Enciclopédia de Bruxaria > E > Eostre
Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Posteriormente, a igreja católica acabou por associar sua Páscoa às festividades pagãs de Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa. Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês, Easter, muito semelhante a Eostre.
O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.
Eostre era relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.
Por ser uma Deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela acabou-se perdendo através dos tempos, e descrições, mitos e informaçõe sobre ela são escassos.
Seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.


Páscoa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados de Páscoa, ver Páscoa (desambiguação).


Easter Greetings (1912), de Boris Kustodiev, mostra a celebração tradicional da Páscoa na Rússia.
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto (Portugal, PALOP's e Timor) Egito (Brasil).
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pesach(páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o historiador inglês do século VII, Beda.
Índice

· 1 Símbolos da Páscoa
o 1.1 Origem dos símbolos
o 1.2 Ovo de Páscoa
· 2 A data da Páscoa cristã
o 2.1 As festas móveis
o 2.2 Cálculo
· 3 Páscoa no Judaísmo
o 3.1 Os eventos da Páscoa cristã na cronologia judaica
· 4 Páscoa no cristianismo
· 5 A palavra Páscoa em várias línguas
· 6 Referências
· 7 Ver também
· 8 Ligações externas

Símbolos da Páscoa
Origem dos símbolos

Coelho, um dos símbolos da Páscoa.
É sugerido por alguns dos
historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

Tradicionais ovos de Páscoa decorados com palha da República Tcheca.
Ovo de Páscoa
O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.
A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-os com beterrabas.
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Ovos de chocolate
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.


No Minho e em Quilho, em Portugal, a Páscoa é celebrada com a passagem do "compasso" que leva uma cruz florida às casas onde é dada a notícia da ressurreição.
[editar] A data da Páscoa cristã
A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.
A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.
Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.
[editar] As festas móveis
Ver artigo principal: Cálculo da Páscoa
Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:
A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
As datas móveis que dependem da Páscoa são: [1]
· Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa
· Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos (uma semana antes da Páscoa)
· Domingo de Ramos - Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém. Domingo anterior à Páscoa.
· Quarta - Feira Santa- Dia da Celebração do Encontro.
· Quinta-Feira Santa - Dia em que se celebra a instituição da Eucaristia por Cristo. A quinta-feira anterior à Páscoa. Feriado nacional.
· Sexta-feira Santa - Dia que relembra a morte de Cristo. Não há missas, somente uma ação litúrgica às 15:00 hs. A sexta feira anterior à Páscoa. Feriado nacional.
· Sábado Santo - Sábado de Aleluia - Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera. Feriado nacional.
· Ascensão do Senhor - o sexto domingo após a Páscoa.
· Pentecostes - o sétimo domingo após a Páscoa.
· Santíssma Trindade - o domingo após Pentecostes.
· Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o domingo da Santíssima Trindade.
Cálculo


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Para calcular o dia da Páscoa (domingo), usa-se a fórmula que Johann Friederich Carl Gauss propôs, cujas regras foram definidas no Concílio de Nicéia (325 d.C.). , onde o ANO deve ser introduzido com 4 dígitos. O Operador MOD é o resto da divisão. A fórmula vale para anos entre 1901 e 2099. A fórmula pode ser estendida para outros anos, alterando X e Y conforme a tabela a seguir:
Faixa de anos X Y
1582-1599 22 2
1600-1699 22 2
1700-1799 23 3
1800-1899 23 4
1900-1999 24 5
2000-2099 24 5
2100-2199 24 6
2200-2299 25 7
Para anos entre 1901 e 2099:
X=24
Y=5
a = ANO MOD 19
b= ANO MOD 4
c = ANO MOD 7
d = (19 * a + X) MOD 30
e = (2 * b + 4 * c + 6 * d + Y) MOD 7
Se (d + e) > 9 então DIA = (d + e - 9) e MES = abril
senão DIA = (d + e + 22) e MES = março
Existem dois casos particulares que acontecem duas vezes por século:
Quando o domingo de Páscoa cair em abril e o dia for 26, corrige-se para uma semana antes, ou seja, vai para dia 19; Quando o domingo de Páscoa cair em abril e o dia for 25 e o termo "d" for igual a 28, simultaneamente com "a" maior que 10, então o dia é corrigido para 18. Neste século acontecerá em 2076.
Para calcular a terça-feira de Carnaval, basta subtrair 47 dias do domingo de Páscoa. Para calcular a quinta-feira de Corpus Christi, soma-se 60 dias ao domingo de Páscoa.
exemplos: Para o ano de 1997:
a=1997 MOD 19 = 2
b=1997 MOD 4 = 1
c=1997 MOD 7 = 2
d=(19 * 2 + 24) MOD 30 = 2
e=(2 * 1 + 4 * 2 + 6 * 2 + 5) MOD 7 = 6
(d + e) = 2 + 6 = 8
Logo, o domingo de Páscoa é 30/3/1997
Carnaval: 11/2/1997
Corpus Christi: 29/5/1997
Páscoa no Judaísmo
Ver artigo principal: Pessach
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Deus que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveriam imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e Deus passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .
Os eventos da Páscoa cristã na cronologia judaica


Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
A Páscoa e o Pessach são eventos diferentes que não devem ser confundidos. Assumir o nome de Páscoa, que seria a tradução original de Pessach, para os eventos da Páscoa cristã, é algo razoavelmente confuso, que pode ter sido feito intencionalmente com a finalidade de substituir um grande evento da religião judaica por outro grande evento da religião católica.
O que acontece é que a morte de Cristo acontece em 14 de Nissan, dia do início de Pessach. A última ceia de Cristo teria sido um Seder de Pessach.
Páscoa no cristianismo
Datas do Domingo de Páscoa, 2000-2020artigo principal: Cálculo da Páscoa
2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de Abril (Igrejas Orientais)2001: 15 de Abril2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)2004: 11 de Abril2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de Abril (Igrejas Orientais)2007: 8 de Abril2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)2010: 4 de Abril2011: 24 de Abril2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)2014: 20 de Abril2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)2017: 16 de Abril2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)


Encenação das estações da cruz na Via Dolorosa, em Jerusalém.
Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de São João Baptista, no Evangelho de São João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1:29) e uma constatação de São Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázmos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7). Na missa, os católicos repetem a frase de João Baptista.
Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.
A sequência da liturgia para todos os domingos do Ano Cristão está na dependência da Páscoa, exceto os domingos do Advento, que são sempre quatro Domingos antes do Natal, não importando se cai no Domingo ou em outro dia da semana.
Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de algumas igrejas se reunirem aos domingos, e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath). Esta tradição foi modificada posteriormente por algumas igrejas restauracionistas de inspiração protestante (como a Igreja Adventista do Sétimo Dia) que interpretaram o costume judeu em relação ao sábado fazendo dele um dia exclusivo de adoração.
A palavra Páscoa em várias línguas
· Alemão - Ostern
· Árabe - عيد الفصح (ʿĪdu l-Fiṣḥ)
· Basco - Bazko
· Búlgaro Пасха (Paskha)
· Catalão - Pasqua
· Espanhol - Pascua
· Esperanto - Pasko
· Finlandês - Pääsiäinen
· Francês - Pâques
· Friulano - Pasche
· Georgiano - აღდგომა (Aghdgoma)
· grego - Πάσχα (Páscha)
· Inglês - Easter
· Irlandês - Cáisg
· Islandês - Paska
· italiano - Pasqua
· Latim - Pascha ou Festa Paschalia
· Neerlandês - Pasen
· Norueguês - Påske
· Polonês - Wielkanoc
· Português - Páscoa
· Romeno - Paşti
· Russo - Пасха (Paskha)
· Sueco - Påsk
· Turco - Paskalya
Referências
1. Referência sobre liturgia
Ver também
· Dia do Anjo
· Colomba pascal

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Liberdade de expressão


Autor: Dr. W.S.N.


Todos temos o direito diante da nossa Lei Maior, a Constituição Federal, de liberdade de culto, pensamentos e de expressar essas idéias, sendo proibido somente o anônimato, portanto devemos sempre preservar a honra das pessoas, mas idéias são passíveis de questionamentos.

Portanto, neste blog é expressamente proibido rotular pessoas de fanáticos, burros, loucos e outros adjetivos, cujo objetivo principal seja o ataque à dignidade da pessoa humana.

Aquele que desrespeitar esses limites, além de ser bloqueado, será delatado à quem de direito.

Participem com suas idéias, pois elas são importantes!

Cremos em...!


Autor: Dr. W.S.N.


Deus é o criador do universo, seja qual for sua crença quanto a criação da Terra, galáxias e animais, cremos que o homem foi criado do pó da terra, feitos pelas mãos do Próprio Deus, o qual soprou em suas narinas o espírito da vida, então o homem não veio de animal algum.

O homem pecou, pois contrariou uma ordem expressa de Deus e mesmo assim, Deus em sua infinita misericórdia preparou um resgate.

Escolheu dentre todos os povos da Terra um homem chamado Abraão para formar uma nação que dela viria o messias, que resgataria por intermédio de um pagamento o direito à salvação. Essa nação é Israel e o ungido para essa missão era o próprio filho de Deus, na realidade Ele também é Deus e se manifesta em Deus Pai criador e Senhor, em Deus filho o messias e em Deus Espírito Santo é portanto, um Deus Triuno.

Jesus Cristo é esse messias e nasceu de uma concepção metade divina e outra humana, em sua trajetória na Terra não teve pecado ou seja, não errou o alvo, pelo fato do pecado ter entrado na humanidade pelo erro de um homem, no caso foi Adão, ele também seria remido ou pago por um homem.

A bíblia declara que aquele que pecar morrerá, mas Jesus só pode morrer porque ele levou sobre si nossas dívidas, não fosse assim, a morte nem conseguiria levá-lo. Ele ressuscitou ao terceiro dia de sua morte demonstrando que a dívida estava paga, mas por ele não ter pecado ele pode vencer a morte.

Hoje estamos aguardando sua promessa de voltar para nos levar para morar com ele, mas temos uma missão, que é anunciar em todas as nações sua mensagem, depois disso ele arrebatará sua noiva, conhecida por Igreja e haverá muitos acontecimentos na humanidade depois disso ainda não será o fim de tudo, que na realidade é um recomeço.

Haverá um dia em que todos que não foram arrebatados e salvos pela graça (favor não merecido), terão que se apresentar diante de Deus para serem julgados pelos seus atos e todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é o Senhor.

Ainda é tempo de conhecer a Deus pela sua palavra, faça isso urgente!!!

Religião - Tradição ou Contradição Familiar?


Autor: Dr. W.S.N.


Muitos alegam que sua fé está pautada na tradição religiosa da família, pois bem e quando se questiona sobre a fé na religião em si nota-se que o vazio dessa retórica torna-se ainda maior, porque muitos não sabem os preceitos mínimos da sua fé.

Verifica-se isso dos seus pais, dos seus avôs e avós e assim por diante, o que nos levam a pensar na seguinte hipótese, algumas dessas religiões, ou melhor, dizendo, as principais religiões entraram em nossa sociedade por imposição do governo ou até por temor reverencial, desprezaram a idéia do livre pensar e rotularam suas “verdades” como supremas e na realidade muitas dessas verdades são verdadeiras mentiras.

Garantimos que a fé não está desligada da razão, então estamos demonstrando algumas idéias racionais, sobre as quais, você pode medir se você está em tradição ou em contradição.

Seitas e Heresias - Como e por que identificá-las?


Autor: Dr. W.S.N.


Introdução

Muitos cristãos estão afirmando algumas frases mundanas, as quais os levam a um sedentarismo teológico, dizendo: Não devemos julgar, algumas coisas não se discutem uma delas é a religião, a letra mata etc, mas infelizmente estão fora do contexto escrito quando citado na bíblia e outra é o comodismo, como sendo afirmado por alguns, já estou salvo para que então, devo conhecer os fundamentos de outras religiões ou seitas? A resposta é simples, todos temos o chamado para anunciar a mensagem da salvação, isso nem sempre significa pregar a palavra a uma pessoa que não tem religião, pelo contrário, há diversas seitas levando milhares de pessoas ao inferno com suas mentiras e é bem provável que eu e você sejamos um dos que apresentarão a verdadeira mensagem a estes.

Muitos lêem um texto sem contexto e arrumam um pretexto para se acomodarem. Sem dizer, que alguns de nós somos chamados para irmos como missionários para uma cultura diferente da nossa e ao chegarmos neste lugar, nos deparamos com uma religião arraigada na sociedade, sendo esta a única fonte de verdade, cabe então, a seguinte pergunta:
Como faremos nossa missão, com ou sem conhecimento para refutar essas mentiras? De fato, além de demonstrar todo amor de Jesus teremos que nos aprofundar nessa cultura e religião para podermos delimitar seus erros dentro da palavra, para então, ensinarmos a verdade de Deus.

Para identificarmos uma seita usaremos as quatro operações da matemática: adição, subtração, multiplicação e divisão.

Adição – A seita acrescenta algo à bíblia, suas diretrizes não levam em conta que a bíblia é divinamente inspirada por Deus, como está escrito em (2 Ti. 3. 16) e seus precursores ditam regras aumentando as doutrinas da bíblia.

Subtração – A seita retira uma ou mais das características da pessoa de Jesus, por ex. ele é o único mediador entre Deus e os homens e essas seitas dizem ou agem como se não fosse (2 Ti. 2. 15), ou dizem não ser Ele o Filho de Deus, dizem não ser Deus, que não foi fecundado divinamente, questionam sua santidade etc., às vezes diminuem tanto a pessoa de Cristo que o colocam como outros deuses, pessoas ou “santos” e seus ditos como semelhantes aos do Altíssimo ou até maiores que Ele.

Multiplicação – A seita prega a auto-salvação, dizem que crer em Jesus é importante, mas multiplicam o direito da salvação às obras, o que não é verdade, muitas desprezam o sangue de Jesus Cristo o tornando quase desnecessário, mas aqui vai à pergunta: Se Jesus não morresse na cruz e não pagasse nossa dívida com seu sangue, poderíamos então pagá-la com obras? A resposta é não, nunca e jamais, se houvesse outro meio de salvação, Cristo não morreria em humilhação na cruz para salvar a humanidade.

Divisão – A seita divide a fidelidade de seus adeptos entre Deus e a organização, pregando que desobedecer às ordens da organização é semelhante ao pecado contra Deus, mesmo que suas doutrinas sejam equivocadas.
Identificada a seita, devemos primeiramente nos guardar de tais mentiras e depois combatê-las para que se nossa mensagem entrar em algum coração o Espírito Santo tenha liberdade para convencer esse coração do pecado, da justiça e do juízo.

Bibliografia – Comentário extraído e sintetizado da Bíblia Apologética I.C.P. e um de seus artigos compilado em 12/08/2007.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Evangelista Lucas - Vida e Obra


Autor: Dr. W.S.N.


Introdução

Diante dos detalhes bíblicos, torna-se impreciso alguns fatos sobre a vida de evangelista Lucas, mas algumas riquezas arqueológicas e tradições, sobre as quais nos é relevante destacá-las, passaremos a expor sobre a vida desse escritor que foi em seu tempo muito usado pelo Espírito Santo.
A redação do site católico www.noticias.cancaonova.com publicou uma prévia sobre a vida de Lucas, que é relevante destacar como pesquisa acadêmica e segue abaixo.
“Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor também de Atos dos Apóstolos, que complementa o evangelho.”
(destaques nossos).

Diante desta introdução passaremos a expor outros dados sobre a vida de Lucas.

Citações bíblicas sobre Lucas

Conforme as lições do professor Halley, Henry Hampton, em sua obra demonstra com objetividade as menções bíblicas sobre o autor em tela, são elas:
“O nome Lucas é mencionado apenas três vezes no NT: em Colossenses 4:14, onde é chamado “Lucas, o médico amado”; em Filemom 24, onde é chamado cooperador de Paulo; e em 2Timóteo 4:11, onde Paulo menciona que Lucas estava com ele nas horas tenebrosas do martírio que se aproximava. Essas três passagens mencionam Marcos, o que daria entender que Marcos e Lucas trabalhavam juntos.”
(destaques nossos).
Por essa falta de exatidão, quanto aos detalhes da vida de Lucas na Bíblia Sagrada, passaremos ditar dados retirados de histórias ou estórias relativas à sua vida.

Datas

Seguindo as lições do Professor Halley, podemos interpretar que os relatos bíblicos nos transcrevem que Lucas escreveu o Evangelho por volta do ano 60 d.C., quando Paulo estava na prisão em Cesaréria e que tenha escrito Atos, durante os dois anos seguintes quando Paulo estava preso em Roma.
Fazendo uma análise do texto de Atos 1:1, no qual indica o seguinte conteúdo:
“Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas também ensinar,”
(destaques nossos).
Podemos concluir que os dois tratados, quais sejam, o Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos, são uma continuação, e mais, são endereçados a Teófilo, como acima exposto.

O Autor

Lucas era médico e teria estudado medicina em Antioquia, pois segundo a história, lá era o centro de referência e estudos nas ciências biológicas, possuía inegável conhecimento cultural, mais do que os demais evangelistas, a linguagem utilizada em seus escritos era mais polida, o que revelava seu perfeito domínio do idioma grego.
Antioquia não foi apenas seu local de formação acadêmica, mas segundo a tradição também era seu berço natal.
Conforme sabemos, Antioquia é uma cidade situada no território, que hoje chamamos de Síria, era um dos mais importantes centros da civilização helênica, na Ásia Menor.
Conforme os dados extraídos da obra de Burton L. Mack, “Lucas não era Hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica.”
Lucas viveu no século I d.C., não há relatos precisos da data do seu nascimento, igualmente sobre a sua morte, alguns acreditam ter sido ele martirizado, vítima da perseguição dos romanos aos cristãos, o que é bem provável, outros crêem que morrera de velhice, com idade próxima dos 85 anos.
Alguns desses relatos fundamentam-se no fato de que em Pádua na Itália existe um jazigo, cujos restos mortais de um homem chamado Lucas, local este de sepultamento, que segundo a tradição e conforme as histórias contadas acima remontam alguns dados e idéias prováveis sobre a vida do evangelista Lucas.
Este local em Pádua tornou-se um local tradicional do turismo católico.
Lucas foi um grande companheiro de Paulo e juntos difundiram os ensinamentos entre os gentios.
O professor Halley destaca que:
“Na história das viagens de Paulo em Atos dos Apóstolos, o emprego variado dos pronomes eles e nós indicam que Lucas esteve com Paulo durante parte da segunda viagem missionária de Paulo – desde Trôade até Filipos -, que, cerca de seis anos depois, reencontrou-se com ele em Filipos na parte final da terceira viagem e que o acompanhou durante seu encarceramento em Cesaréia e em Roma.”
(destaques nossos).
Lucas também foi considerado um grande historiador, pois a obra de Atos descreve pormenores de datas, lugares e pessoas da igreja primitiva, cujas descobertas arqueológicas afirmam que ele trouxe um grande alicerce histórico da sua época. Seus relatos foram provados e comprovados dando uma credibilidade relevante sobre a fundação da igreja cristã.

Suas fontes

Além de sabermos que Lucas foi médico e tinha o domínio perfeito da língua local, ao analisarmos sua postura como historiador não podemos nos esquecer de qual foi, ou quais foram suas principais fontes de informações.
Lucas esteve em Cesaréia entre os anos 58 a 60 d.C., e teve como fonte, os apóstolos, fundadores da igreja e amigos pessoais de Jesus.
O professor Halley ainda conclui:
“Cesaréia distava menos de 80 Km de Jerusalém. É possível que a mãe de Jesus ainda vivesse, morando na casa de João em Jerusalém. É possível que Lucas tenha passado horas com ela, ouvindo-a contar as lembranças do Filho maravilhoso. E Tiago, bispo de Jerusalém, o próprio irmão de Jesus, pode ter fornecido a Lucas muitos pormenores da vida do irmão.”
(destaques nossos).

Conclusão

Por maiores que sejam nossos esforços em relatar sobre a vida de Lucas, as descrições bíblicas, históricas ou culturais não nos permite um grande aprofundamento, além do que fora exposto, surgem grandes contos ou retratações a respeito de Lucas dirigidas pela igreja católica, que não nos convém mencioná-los, porém o Próprio Jesus Cristo fez com que a pequena história sobre o evangelista Lucas não se apagasse, pois se a luz da palavra de Jesus não tivesse permanecido até os dias de hoje, quem seria o evangelista, médico amado, historiador Lucas?
Concluímos, portanto que Cristo em nós, faz a nossa história, vida e obra serem eternizadas.


BIBLIOGRAFIA

• Almeida, João Ferreira de. ISBN: 8573673796. Bíblia de Referência Thompson.
• Burton L. Mack, Who Wrote the New Testament?: The Making of the Christian Myth, (San Francisco, CA: HarperCollins, 1996);
• Halley, Henry Hampton. Manual Bíblico de Halley: (NVI); tradução Gordon Chown - São Paulo: Editora Vida, 2001;
• http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=243172.

Escatologia


Autor: Dr. W.S.N.


1. INTRODUÇÃO

O livro de Apocalipse, ou também chamado o “livro das revelações” é uma fonte inesgotável de bênçãos direcionadas ao povo de Deus, mas também trata da futura ira divina que recairá sobre todos que se desviaram Dele, desde satanás o anjo caído e seus demônios, até os homens que viveram errantes na Terra.


DEFINIÇÃO DO TERMO ESCATOLOGIA.

Escatologia deriva de duas palavras gregas: “escathos e logos”, que deve ser traduzido por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. Portanto escatologia é o estudo ou doutrina das últimas coisas.


ATENÇÃO ESPECIAL

Devemos ter o cuidado ao lermos os eventos escatológicos e não apresentarmos falsas interpretações, evitando, com isso, erros desnecessários. Deus nos adverte dizendo:

Apocalipse 22.

18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;
19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.



2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ESCATOLOGIA


2.1 Jesus é o centro da revelação do Apocalipse;

As primeiras palavras do apocalipse são “REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO”. (Ap. 1.1)

Cristo domina o cenário das revelações como autor e protagonista da história.

As últimas palavras do livro de Apocalipse são “AQUELE QUE TESTIFICA ESTAS COISAS DIZ: CERTAMENTE CEDO VENHO”, logo, é Cristo Jesus quem testificava àquelas coisas, então vemos no desenrolar do livro das revelações a pessoa de Jesus como centro da revelação. (Ap. 22.21).


2.2 Apocalipse é um livro profético;

O livro de Apocalipse foi transmitido ao escritor por meio de sonhos e revelações, os eventos citados nele direcionam para o futuro, na realidade o que nos parece tão óbvio foi assim exposto, porque alguns “intérpretes” e estudiosos de escatologia afirmam que os eventos do livro das revelações já ocorreram.

Esses equivocados intérpretes afirmam que a alegoria exposta no apocalipse direciona a história para trás, não utilizam exatamente essas palavras para não serem por elas refutados, mas há quem diga, que o apocalipse em parte já ocorreu, remontam equivocadamente esses eventos com a história das perseguições contra a igreja primitiva, uns dizem até que Nero o Imperador Romano foi o anticristo, descrito na bíblia.

Nessa linha de pensamento, expõem dois professores reconhecidos internacionalmente, são eles:
Marvin Meyer, professor de teologia na Chapman University, na Califórnia.
Carole R. Fontaine, PHD, professora de teologia histórica na Andover Newton Theological School, autora de 06 livros e mais de 90 artigos sobre o assunto exposto.

Não entrando no mérito das argumentações, mas simplesmente olhando para algo ainda mais claro que os textos, são as datas em que ocorreram os fatos, vejamos:
Quem afirma que os eventos escatológicos descritos remontam o passado e não o futuro esqueceu-se de citar que, João o escritor do livro de Apocalipse viveu e escreveu as revelações dadas por Jesus anos depois da morte do Imperador Nero, que segundo as argumentações deles foi o “anticristo”.

João foi exilado na Ilha de Patmos por volta do ano (95 d.C.) e segundo a tradição escreveu o livro nesse mesmo ano, ou no máximo 01 ano depois do exílio, justamente na segunda perseguição contra os cristãos, agora promovida pelo então Imperador Domiciano.

Essa perseguição não foi maior do que a promovida por Nero que morreu no dia 09 de junho 68, porém na liderança de Domiciano o império romano matou mais de 40 mil cristãos, e uma terceira perseguição que estaria por iniciar pelo Imperador Trajano, também não deixaria nada a desejar às barbáries executadas pelos seus antecessores.

Cabem aqui então algumas perguntas:
Na visão da igreja daquela época, quem desses infelizes seria o anticristo?
Na resposta da maioria seria Nero o indicado para o cargo de anticristo, pois ele foi o pior de todos, mas então, por que João escreveria uma revelação futura de algo que já havia acontecido?
Vemos claramente como essas argumentações não são dignas de crédito, então, devemos olhar essas profecias com nossos olhos fitos no futuro e no presente, pois elas já começaram a se cumprir e graças a isso, podemos dizer maranata “Ora vem Senhor Jesus”.
2.3. Igreja – alvo da revelação divina.

Toda a revelação aponta para o futuro. O futuro consiste num plano traçado por Deus para que a Igreja caminhe neste mundo “pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, gloriando-se na esperança da glória de Deus”, (Rm. 5.2).

Argumentando o fato de nós sermos alvo da revelação divina, o apóstolo Paulo escreveu aos Efésios dizendo que Deus “nos elegeu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade”, (Ef. 1.4,5). Somente aqueles que são santos e filhos de Deus é que têm o privilégio de ter a revelação das coisas que em breve hão de acontecer.

Quem conhece a revelação sabe que o mundo irá de mal a pior, mas não se desespera. E o Senhor Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo... e quando estas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e levantem a cabeça, pois a vossa redenção está próxima, (Lc. 21.26,28).



3. OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA.

De acordo com o Dicionário Teológico da C.P.A.D, existe uma lógica sistemática da escatologia, apresentando assim 04 formas distintas de doutrinas.

3.1. Escatologia consistente;

Termo nascido com Alberto Schweitzer, segundo o qual a ações e a doutrina de Cristo, tinha um caráter essencialmente escatológico.

Nesse ponto de vista concordamos e ainda argumentamos que os atos de Cristo e suas palavras serviam de exemplo a ser seguido no presente, para que no futuro se manifestasse a glória da redenção, independendo dos sofrimentos ocorridos no presente.


3.2. Escatologia idealista;

Os adeptos dessa doutrina dizem que o livro de Apocalipse e suas revelações são meras fantasias ou utopias e serviriam apenas de estimulo para as dificuldades presentes.


3.3. Escatologia individual;

Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja.


3.4. Escatologia realizada.

Ponto de vista defendida por C.H. Dodd, segundo o qual as previsões escatológicas das Sagradas Escrituras foram cumpridas nos tempos bíblicos.

Dentre essas 04 doutrinas, a única que nos posicionamos a favor é a “escatologia consistente”, todas as demais são doutrinas meramente filosóficas, pois se tratadas como ciência e questionadas a luz da razão, da lógica e dos fatos, são facilmente refutadas com simples argumentos, não é necessário ser um teólogo para desconsiderar tais opiniões.


4. AS SETE DISPENSAÇÕES.




As sete dispensações são:


4.1 – Dispensação da Inocência;

Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.


4.2 – Dispensação da Consciência;

Esta dispensação começou em (Gn. 3) e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; (Gn. 7.21,22).


4.3 – Dispensação do Governo Humano;

Esta dispensação começou em (Gn. 8.20) e durou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; (Gn. 10.15; 11.10-19;12.1).


4.4 – Dispensação Patriarcal;

Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; (Gl. 3.17; Hb. 11.9,13). A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.


4.5 – Dispensação da Lei;

Ela teve início em (Êx. 19.8), quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.


4.6 – Dispensação da graça;

Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até (Ap 8.1-4).


4.7 – Dispensação do Reino.

Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; (Ap. 20.1-6). É também chamada de a dispensação do Governo Divino.

Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em (Mt. 25.31-46), e antes do Juízo do Grande Trono Branco.

É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.

Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.


5. HERMENÊUTICA ESCATOLÓGICA.

Hermenêutica é a ciência da interpretação, ou seja, é a forma ou arte de interpretar determinados assuntos, como no caso presente, abordaremos as formas possíveis para desvendar o real sentido dos textos do Apocalipse.


5.1. Método idealista. (simbólica ou espiritualizante);

Segundo os defensores desta teoria, os textos apocalípticos são meras conjecturas, as quais, são totalmente desligadas dos textos e da realidade, ou seja, em termos mais simples, os textos seriam uma simples lenda.


5.2. Método alegórico;

O termo alegoria é definido, por alguns teólogos, como qualquer declaração de fatos supostos que admite a interpretação literal, mas que requer, também, uma interpretação moral ou figurada. Se não atentarmos para o sentido real, figurado ou literal, de uma profecia bíblica, negamos o seu valor histórico, dando uma interpretação de menos importância, e assim corremos o risco de anular a revelação de Deus naquela profecia.
Portanto, o método alegórico deve ser utilizado de maneira correta. Leia Gl. 4.21-31 e observe que Paulo tomou figuras ilustradas no texto com focos literais da antiga dispensação, mas apresentou-os como sobras de eventos futuros.


5.3. Método literal ou textual;

Esse tipo de interpretação requer o maior cuidado, pois Jesus revelava a João eventos reais, porém futuros, e o escritor tentava explicar o que via, dando vida as visões sem nunca ter visto algo semelhante, na verdade o que ele estava tentando fazer, por exemplo, esclarecer com suas palavras uma guerra entre nações, onde aviões de guerra, helicópteros bombardeavam determinada região, então como que João sem nunca ter visto algo semelhante esclareceria isso de forma fácil?
É claro que ele teve dificuldade e da mesma forma nós, para entendermos literalmente, devemos “entrar” na cabeça do escritor para compreender na íntegra esses fatos, isso não é uma tarefa fácil e digo mais, se não for o Espírito Santo nos revelar, jamais conseguiremos tal feito sem cometer um ou vários equívocos.

Indicamos muito cuidado nesse tipo de interpretação, com certeza, se elas fossem reveladas a nós nos nossos dias seria uma tarefa mais simples, mas com certeza não foi para João.

Há também que se pensar, pois determinados textos do Apocalipse onde fala de “selos”, “rolos” e outras citações, que faziam parte do contexto da cultura judaica, então nesse aspecto ficava bem mais fácil para João descrever e compreender, mas que para nós ocidentais, requer um pouco de trabalho em estudos extra escatológicos para compreendermos o que João escreveu.


5.4. Método preterista ou do passado;

Com esse método, considera-se que os textos escatológicos referem-se à luta do cristianismo contra o Império Romano.

Quanto a esse método, nós já comentamos a respeito no item (2 – 2.2.).


5.5. Método futurista;

Essa interpretação compreende que os textos do Apocalipse em sua maioria referem-se ao tempo da vinda Senhor Jesus e dos últimos acontecimentos com a humanidade e a Terra, até porque temos poucas alusões de como será a eternidade, sabemos sim, que viveremos plenamente para o louvor do Senhor em descanso eterno, onde jamais haverá dores.

Essa interpretação é amplamente mais aceita.


5.6. Método misto ou composto.

Diante dos métodos acima expostos, ainda há quem sustente outras posições, inclusive tomamos a liberdade em citar uma compreensão particular, qual seja:
Como o nome diz, o método misto é composto por mais de um tipo de método, sendo este então, a reunião em partes do método literal junto com o futurista.
No nosso entender, é impossível compor alguns métodos acima estudados, mais é plenamente plausível reunirmos em um só método, a figura literária junto com a futurista, porque entendemos que João não visualizou enigmas, nem lendas, mas na verdade, o que ele viu e ouviu eram figuras literárias exatas, mas como já dissemos, ele não teve como descrever esses eventos de forma que pudéssemos compreendê-los hoje no século XXI. No entanto, João descreveu coisas futuras, excetuando os 03 primeiros capítulos, todos os demais eram claramente profecias. As literaturas do Apocalipse nos tempos de João serviram de grande estimulo para os mártires de sua época e para a Igreja recém formada.

Diante desses métodos, adotaremos o clássico e mais aceito entre os estudiosos pentecostais, que é o método futurista e assim, todo o conteúdo abaixo exposto seguirá essa linha de interpretação.


6. LIVRO DO APOCALIPSE – OBRA LITERÁRIA

O livro estudado não é uma obra literária exclusivista ou inédita no tocante a sua forma.
O livro de Apocalipse está inserido em um determinado tipo de literatura, no qual, chamamos de literatura apocalíptica.
É inegável seu ineditismo ou exclusivismo quanto ao conteúdo, pois Deus reservou revelar esse Livro somente ao Apóstolo João, seu grande amigo, diga-se de passagem, segundo a bíblia João era um dos melhores amigos de Cristo, porém, em se tratando de forma literária, o Livro das Revelações faz parte de um tipo de escrita muito comum nos tempos do Antigo Testamento.
Há relatos de muitos outros livros conterem o mesmo formato literário, mas é claro que o único inspirado por Deus foi este revelado a João.
Interessante destacarmos, que os livros do Novo Testamento para serem considerados inspirados, respeitaram algumas exigências importantes, uma delas e a única que falaremos no momento, é a aceitação de obras escritas por pessoas que viveram na época de Cristo ou mesmo que foram testemunhas oculares da maioria dos eventos ou atos de Jesus ou também de seus discípulos diretos, como é o exemplo de Paulo.
Dessa forma, a única obra literária apocalíptica que respeitou esse requisito foi o Livro do Apocalipse, além disso, não é necessário comentarmos a veracidade dos escritos, pois os fatos aí descritos estão sendo vivenciados por nós diariamente.
Exemplos de literaturas apocalípticas, ressaltando que muitas delas não foram obras divinamente inspiradas.

a) Antes de Cristo:

Daniel, Livro dos Jubileus, 1 Enoque, Os Testamentos dos Doze Patriarcas, Oráculos Sibilinos, Os Salmos de Salomão, A Obra Zadoquita, etc.


b) Depois de Cristo:

Assunção de Moisés, 2 Enoque, A Vida de Adão e Eva, 2 (4) Esdras, Apocalipse de Baruque, Ascensão de Isaías, Apocalipse de Abraão, Testamento de Abraão e o próprio Apocalipse.

Reforço a máxima, que muitas dessas obras inclusive não estão ligadas em nada às pessoas que formam seu título, são apenas obras enigmáticas, lendárias, mas em sua forma escrita se parecem com o Livro do Apocalipse.



7. DIVISÕES DO LIVRO DO APOCALIPSE.

Seguiremos nesse momento as lições dadas pelo saudoso e ilustre Professor Henry H. Halley em uma das suas obras mais expressivas.

Segundo nos ensina, o Apocalipse constitui-se de (03) partes, são elas:

7.1. Capítulo 1: “João recebe a ordem para escrever o que viu”;

João escreveu fatos que já tinham acontecido, incluindo sua visão a respeito de Jesus Cristo.


7.2. Capítulos 2 e 3: “João recebe ordem para escrever coisas presentes”;

Esses capítulos são direcionados às Igrejas da Ásia Menor, região da atual Turquia, onde João descreve a situação atual de cada igreja, mas essas descrições são entendidas também como prefigurações da história da igreja no tempo e no espaço, inclusive pode ser entendida como figuração de determinados tipos de cristãos.


7.3. Capítulos 4 – 22: “João escreve as revelações que irão acontecer”.

Esses capítulos abrangem eventos que ainda serão revelados a partir do fim da era da igreja, (vide dispensações acima), concluindo-se com o estabelecimento do novo céu e da nova terra. (Ap. 21. 1-27).


8. VISÃO ANALÍTICA DOS 05 PRIMEIROS CAPÍTULOS DO APOCALIPSE.


8.1. Capítulo 1.

a) Revelação de Jesus Cristo e o que em breve há de acontecer . (v. 1);

b) Feliz aquele que lê as palavras desta profecia. (v. 3) ;

c) Aquele que é, que era e que há de vir. (v. 4);

d) Cristo, o Soberano dos reis da Terra. Aquele que os libertou por meio do seu sangue. (v. 5);

e) A Ele sejam glória e poder para todo o sempre. (v. 6);

f) Ele vem nas nuvens. (v. 7);

g) A saudação às sete igrejas da Ásia. (v. 4-8);

h) Cristo no meio das igrejas. (v. 9-20);

Dia do Senhor (v. 10) = DOMINGO, os cristãos se reuniam no domingo em comemoração ao dia da ressurreição de Jesus, então essa expressão “dia do Senhor” era o domingo.
Aos críticos de plantão, mas conhecidos como sabatistas, que dizem que o sábado é o dia consagrado por Deus para o descanso, aqui está à resposta, a maioria dos discípulos guardavam o sábado por força da Lei e da tradição, mas o domingo era o dia de festa, dia de comemorar a ressurreição do nosso Salvador.

No Espírito (v. 10), é provável que João foi contagiado por completo em todos os seus sentidos pelo Espírito Santo.
i) A visão de Cristo (v. 13-18), João em uma visão vê Jesus glorificado por completo.


8.2. Capítulo 2.

a) Cartas às sete igrejas (2 e 3)

O caráter das igrejas:

Duas eram muito boas: Esmirna e Filadélfia, estas eram compostas por pessoas simples e sofriam perseguição;

Duas eram más: Sardes e Laodicéia, estas pareciam abrigar as classes mais dominantes, nominalmente eram cristãos, mas serviam ao paganismo no seu estilo de vida;

Três eram parcialmente boas e más:

Éfeso era doutrinariamente ortodoxa, mas havia deixado o primeiro amor;
Pérgamo era fiel ao nome de Cristo, mas tolerava a heresia;
Tiatira era zelosa, mas tolerava a heresia de Jezabel.

b) Carta a Éfeso (v.1-7).

Éfeso era uma grande metrópole e um grande centro comercial da Ásia Menor, o Templo de Ártemis em Éfeso era uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Nessa cidade talvez houvesse centenas de pequenas congregações sem uma liderança centralizada, cada igreja tinha seu líder, porém eram unidas como Corpo de Cristo.

Aquele que tem as sete estrelas em sua mão direita (v. 1).
Nessa citação as sete estrelas são emblemas de poder, talvez essa mensagem dirigidas às igrejas fosse um alerta do crescente orgulho e prestígio demasiado.

Os falsos apóstolos (v. 2).
É provável que esses falsos apóstolos fossem homens que se revestiam de autoridade, ou até mesmo permissão para ensinar, mas eram lobos vestidos de cordeiro, estes faziam grandes esforços para unir a fé legítima com a idolatria e a imoralidade.

Você abandonou o seu primeiro amor (v. 4,5).
Jesus os advertiu com essa mensagem, porque apesar do zelo com a obra, eles estavam se tornando indiferentes ao real significado da união eclesiástica, que é o genuíno amor.

Nicolaítas (v. 6).
Seita herética, cujo nome deriva do diácono Nicolau de Antioquia, condenados por essa mensagem, pois segundo a tradição, esses homens eram adeptos dos sacrifícios aos ídolos e admitiam a fornicação.

A árvore da vida (v. 7).
Essa árvore é mencionada na bíblia no Livro de Gênesis (3. 2,22,25), após a queda de Adão Deus ordena que anjos resguardem o contato do homem com essa árvore, pois se fosse possível na condição pecaminosa comer da árvore da vida, os homens viveriam eternamente nunca morreriam, porém estariam em eterna submissão ao pecado.
No Livro das Revelações, vemos novamente a menção dessa árvore, mas Deus dará o direito de comer o fruto dela somente aos salvos e redimidos do pecado, então teremos a porção da eternidade, porém sob a submissão da pureza inicial, assim como na obra da criação.

c) Carta a Esmirna (v. 8-11)

Na mensagem dirigida a essa igreja, Cristo não transmite nenhuma crítica, mas somente palavras de consolo.

Esmirna
Ficava localizada no litoral oeste da Ásia Menor e era famosa pela ciência, medicina e pela arquitetura, também era um grande centro comercial e tinha um grande ancoradouro que servia de rota comercial. Hoje essa cidade é a atual Izmir, na Turquia.

Que morreu e tornou a viver (v. 8).
Essas palavras eram um encorajamento para as perseguições que estavam sofrendo, lembrando-os que mesmo que fossem martirizados eles tornariam a viver assim como Cristo em sua ressurreição.

Conheço a blasfêmia dos que dizem ser judeus e não são (v. 9).
A igreja de Esmirna experimentava perseguição externa e interna, muitos judeus se infiltravam na igreja criando confusões doutrinarias nos membros, buscando formar adeptos do judaísmo messiânico, na realidade eles tentavam enxertar as práticas da circuncisão e outros costumes.
Paulo em sua carta aos Romanos advertiu sobre tais ensinos, essa carta não foi dirigida exatamente aos irmãos de Esmirna, mas sim para os cristãos de Roma, porém ilustra bem esses falsos mestres fingindo-se cristãos que praticavam os atos da Lei e da primeira aliança. “Judeu é quem o é internamente, e circuncisão é a operada no coração, pelo Espírito. (Rm. 2. 29).

Perseguição durante dez dias. (v. 10).
Essa perseguição pode ter sido a promovida pelo Imperador Trajano, que atingiu em especial Esmirna por ter martirizado o Bispo Inácio, ou também pode ter sido uma prefiguração das dez perseguições imperiais.

A coroa da vida. (v. 10).
Bem sabemos, que essas promessas tanto serviram pessoalmente para o corpo da igreja, como individualmente a cada cristão da época, como também serviram de prefiguração de algo futuro que ocorreria, pois então, quando a promessa a essa igreja dizia respeito “ao que vencer será dado a coroa da vida”, mais adiante, “de modo nenhum sofrerá a segunda morte”. (v. 11; 12. 8), foi exatamente o que ocorreu, pois Esmirna resiste firme até os dias atuais, sendo uma das únicas cidades da região da Ásia Menor que não sofreu colapso em sua estrutura social, ainda hoje, ela é a maior cidade da região com 1,7 milhões de habitantes.

d) Carta a Pérgamo. (v. 12-17).

Pérgamo era a capital do antigo reino grego de Pérgamo, como centro da filosofia da região essa cidade rivalizava com Alexandria nas ciências e na cultura. Alexandria proibiu a importação do papiro usado para a divulgação da escrita, Pérgamo aproveitando essa proibição inventou o pergaminho que também servia para a divulgação das artes, da escrita e da cultura.
A igreja de Pérgamo era fiel ao Senhor, mas tolerava os falsos mestres também, permaneceu firme até que necessitou enfrentar o martírio.

Onde satanás habita. (v. 13).
Pérmano era o centro da adoração ao imperador, existia um templo erigido a César e para vários outros “deuses divinos”, a influência da cultura grega e os costumes de adorar deuses da mitologia era comum nessa cidade.

Os ensinos de Balaão. (v. 14).
A igreja de Pérmano estava cheia de crentes convertidos e muitos outros que não eram convertidos genuinamente e infiltrados na igreja, apregoavam os costumes local, que eram as práticas pagãs do culto a sexualidade e isso eram feitos por meio de práticas de orgias. Em (Nm. 25 e 31.16), vemos o povo de Israel se entregando as práticas semelhantes com as mulheres moabitas, resultado do conselho dado por Balaão aos Moabitas.

O maná escondido. (v. 17).
A promessa aos vencedores é o maná escondido, que pode ser o fruto da árvore da vida.

e) Carta a Tiatira. (v. 18-29).

Tiatira foi uma cidade de porte médio aos padrões da época e da região, os achados arqueológicos sugerem ter sido ela um centro comercial abundante, mas ela em si não representou nenhum papel relevante na história eclesiástica.

Jezabel?
Como igreja, o corpo em Tiatira também seguiu os padrões da cidade, não tendo nenhuma grande relevância para a história, mas referência a Jezabel a esposa maligna de Acabe (1 Rs. 16), significava que ela era devota da deusa Diana que nos dias de Tiatira era adorada como Ártemis, inclusive na cidade existia um templo magnífico dirigido a deusa Ártemis ou Diana. Isso talvez tenha influenciado muitos cristãos chegando ao ponto de Deus alertar na sua revelação essa ligação do nome Jezabel com a igreja de Tiatira.

Os profundos segredos de satanás. (v. 24).
Os ensinos de Jezabel, conforme acima citados também eram chamados de “os profundos segredos de satanás”.

A estrela da manhã. (v. 28).
Promessa para aqueles que vencessem, também seria dada a estrela da manhã, segundo a bíblia em diversas referências, Cristo é a estrela da manhã.


8.3. Capítulo 3.


a) Carta a Sardes. (v. 1-6)

Sardes era famosa pelas suas artes e artesanatos e foi o primeiro centro a cunhar moedas de ouro e de prata da região.

Jamais apagarei o seu nome do livro da vida. (v. 5)
A igreja em Sardes era apenas cristã no nome, mas havia uns poucos cristãos que não contaminaram suas “vestes”, Deus então se revela a estes poucos fiéis dizendo que jamais apagaria seus nomes do Livro da Vida.
Isso significa que apesar da corrupção geral da igreja, todos os que permanecessem fiéis não seriam punidos pelos erros dos outros infiéis, e essa lição serve para nós atualmente, a igreja de Cristo como assembléia ou reunião de pessoas mudou drasticamente de anos atrás para os dias atuais, mas ainda existem uns poucos fiéis que não contaminam suas vestes com coisas alheias e a palavra é bem clara, o Próprio Deus nos reserva grandes bênçãos e a maior delas é ter o nome escrito no Livro da Vida.

Carta a Filadélfia. (v. 7-13).

Filadélfia foi uma cidade da Lídia, construída sobre um ponto estratégico de guerra, visto que das cidades circunvizinhas ela foi a ultima a ser conquistada em batalhas.

A carta dirigida à igreja da Filadélfia não contém nenhuma repreensão, o próprio nome significa amor fraternal, por isso, Deus demonstrou o intuito de guardá-la.


Carta a Laodicéia. (v. 14-22).

Laodicéia era uma cidade muito rica e foi fundada por Alexandre II, por volta de 261 a.C.
Era um grande centro comercial, visto que havia desenvolvido praticas bancárias.

A igreja de Laodicéia era materialmente prospera, mas em termos espirituais era morna.

Vomitá-lo da minha boca. (v.16).
Essa expressão de Deus a essa igreja retrata uma grande desaprovação dessa mornidão, visto que Deus requer dos seus fiéis total diligência ou então, é “melhor” se entregar as práticas do pecado.



8.4. Capítulo 4.

Uma visão do trono de Deus.
O capítulo 4 retrata uma diferença relevante entre os capítulos anteriores e segundo os intérpretes futuristas, entendimento também deste conteúdo teológico, é na cronologia destes eventos que a igreja é arrebatada.
Também nos capítulos anteriores a igreja é mencionada 16 vezes, mas a partir daqui a igreja só volta ser mencionada nos textos escatológicos na batalha do Armagedom, nas Bodas do Cordeiro, no Milênio e na eterna Cidade Santa, a Nova Jerusalém.

Diante dos fatos a visão do trono de Deus revela ao coração João e da igreja, que tudo que está ocorrendo nestes fatos visionários estão sobre a coordenação do Deus Todo Poderoso.

Desde então, João estava direcionando claramente sua visão aos acontecimentos presentes e futuros, porém terrenos, mas a partir deste capítulo o roteiro muda e João começa enxergar os acontecimentos celestiais, o primeiro deles é a visão acima mencionada, João vê o trono de Deus.

ARREBATAMENTO

Didaticamente apresentaremos o evento do arrebatamento inserido no contexto deste capitulo, para que o entendimento da cronologia dos eventos escatológicos sejam mais claro para todos os leitores.

Apesar do capitulo 04 do Apocalipse não fazer menção do arrebatamento, de acordo com a visão da maioria dos estudiosos pentecostais, a probabilidade é que o arrebatamento ocorrerá antes da grande tribulação que mais abaixo estudaremos.

Há 03 principais entendimentos sobre o arrebatamento são eles:

8.4.1. Interpretação pré tribulacional.

De acordo com esse entendimento, a igreja será arrebatada antes da grande tribulação, que será seguida do milênio, para então, ocorrer o grande julgamento final.

Esse é o entendimento que discorreremos até o final deste estudo, mas a titulo de compreensão do tema estudado falaremos em suma das demais posições.


8.4.2. Interpretação meso tribulacional.

Alguns intérpretes dessa teoria, advogam a idéia na qual a igreja será arrebatada durante a tribulação, ou seja, iniciada os eventos da grande tribulação Cristo viria buscar sua igreja.

Essa teoria é a mais discutível de todas, não merecendo muitos comentários, mas as grandes discussões estão nas outras duas teorias.



8.4.3. Interpretação pós tribulacional.

Os intérpretes dessa teoria sobre o arrebatamento entendem que a igreja passará pela grande tribulação, sendo arrebatada por Cristo somente após esses eventos.

São notáveis as argumentações dessa teoria, pois, grandes pensadores advogam essa idéia, mas o principal nesse nosso estudo não é desmerecer idéias, mas sim formar uma base pensadora das idéias principais e dos seus eventos, para depois, cada um no seu estudo particular acrescentar ao seu entendimento opiniões pessoais.

Portanto, manteremos nossa linha de raciocínio para formarmos e aclararmos as idéias principais, nem tanto sobre a cronologia dos fatos, mas sim, sobre promessas aos salvos (nós), e para os condenados.

Entendemos dessa maneira, pois é mais fácil sustentar uma idéia já existente, do que quando ainda não se tem formado o entendimento dos conceitos mais básicos do assunto e após tais compreensões, é saudável e possibilidade do olhar mais aprofundadamente para as outras idéias.


Diante destas palavras iniciais, tornaremos a nos aprofundar no entendimento principal desse estudo, somente lembrando, entendemos que na cronologia dos fatos, a igreja será arrebatada antes da grande tribulação, tomo a devida liberdade em dizer que visto a obscuridade quanto ao exato momento do arrebatamento, não estamos afirmamos que esse entendimento seja irrefutável, mas apesar disso, ao nosso entender ficou mais claro diante dos textos bíblicos em geral nossa linha de pensamento, na qual passaremos a expor e usaremos as lições trazidas na obra já citada acima :

Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento de constante expectativa que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.

A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes.
E localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no Monte das Oliveiras; (Zc. 14.4). Outras vezes, é enfocada especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá.

Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão maravilhoso fenômeno.

a) Arrebatamento; (1 Ts. 4.17).

b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja.

c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em (Jo. 10.28,29); (At.8.39), etc.


Propósitos do Arrebatamento

a) Livrar os embaixadores do Rei do perigo iminente; (2Co. 5.20); (Ap.3.10); (I Ts. 1:10).

b) Recompensar a Igreja de Cristo, mediante a outorga de galardões, no soleníssimo Tribunal de Cristo; (2 Co. 5.10).

c) Conduzir a Igreja às Bodas do Cordeiro, que se dará em seguida ao Tribunal e, enquanto na Terra ocorrerá a Grande Tribulação.

d) Introduzir a Igreja no Reino da Glória e imortalidade, conforme o desejo expresso por Jesus; (Jo. 14.3).


A trombeta do arrebatamento

O toque da trombeta no dia do arrebatamento se relaciona com o alarido e a voz do arcanjo. O alarido significa originalmente uma expressão militar, uma voz de comando. Nesse dia ouvir-se-á a voz do ARCANJO. Como se sabe, a palavra ARCANJO significa chefe de anjos. Certamente a voz do ARCANJO será para comandar os anjos, que se oporão às hostes demoníacas instaladas nos ares, abrindo caminho para o povo de Deus que estará sendo arrebatado.

Visto que, em (Mt. 24.30,31) encontramos os anjos a recolher os eleitos, logo após ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados a pensar que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os exércitos do anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o (cap. 24) de Mateus não apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer intenção em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de (Mt. 24.30), traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a entender que os acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de tempo, mas não necessariamente na ordem apresentada.


Fatos ligados ao arrebatamento

Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:

1) Ressurreição dos mortos crentes. Em (1 Ts. 4.14), diz que Cristo trará em sua companhia os espíritos daqueles que dormem no Senhor, e Ele ficará parado nas nuvens, enquanto os espíritos continuam descendo a procura de seus corpos a serem ressuscitados em um corpo glorioso. (1 Ts. 4.16).

2) Transformação dos vivos. Após a ressurreição dos mortos crentes, segue-se a transformação dos vivos que estiverem preparados para aquele momento; (1 Co. 15.52);


Os 24 anciãos. (v. 4).
A maioria dos interpretes considera os 24 anciãos como sendo a totalidade do povo de Deus, representada pelos 12 patriarcas de Israel mais a soma dos 12 apóstolos.

Relâmpagos, vozes e trovões. (v. 5).
Essa expressão denota a majestade do poder de Deus.

Os 4 seres viventes. (v.6-11).
Esses seres viventes podem ser, visto que não é uma expressão clara de quem eles sejam, mas podem ser formados pelas 4 classes hierárquicas dos seres angelicais, os anjos, arcanjos, querubins e serafins.


8.5. Capítulo 5.

A palavra rolo selado, tema principal deste capítulo, nos nossos dias parece obscuro o seu entendimento, mas para a cultura judaica da época seria claro a sua compreensão, qual seja:

a) Quando um judeu devia uma quantia monetária a outro judeu, seja bens ou demais utensílios de valor, a forma de garantir o cumprimento desta obrigação seguia um tramite comum a época, onde o credor e o devedor se dirigiam a seus lideres e formalizavam um documento, mais conhecido como rolo.

b) Depois de formalizado o rolo documentando o valor da dívida e a possível forma de quitação, o mesmo era selado tendo por testemunhas 7 homens, os quais, cada um selava com seu próprio selo indicando ser testemunha do ato.

c) As possíveis formas de quitação da obrigação eram o pagamento da dívida realizada pelo devedor ou então, o cumprimento desta obrigação por um terceiro capacitado para tal fim.
Quem cumprisse a obrigação tinha o direito de resgatar o rolo mediante a presença das mesmas testemunhas, desatando selo por selo, tornando com este ato o resgate do credito.

Essa atitude mencionada no texto do Apocalipse era de fácil entendimento para a igreja, pois a grande maioria dos cristãos tinha contato com a cultura judaica e com tais praticas, além disso, esse texto prefigura Cristo como sendo o único Ser capaz de pagar nossa dívida no reino espiritual, resgatando das mãos das testemunhas o rolo no qual estava escrita a nossa dívida, mas agora quitada por Ele através do seu sangue.


9. SIGNIFICADO DE ALGUNS SÍMBOLOS DESCRITOS NO APOCALIPSE.

7 selos.
Os selos apresentam uma seqüência provável da cronologia dos eventos da tribulação.

Esses selos apresentam uma seqüência semelhante se analisadas com os versículos de Mateus 24.


a) Primeiro selo. (v. 1, 2), (Mt. 24. 3-5);

O cavalo branco e seu cavaleiro provavelmente representam neste versículo o anticristo, pois a partir desses símbolos veremos satanás tentando imitar Cristo e alguns de seus sinais.
No verso citado de Mateus vemos Deus advertindo a igreja sobre aqueles que viriam dizendo ser o Cristo, mas na realidade seriam falsos os seus sinais.


b) Segundo selo. (v. 3, 4), (Mt. 24. 6);

O cavalo vermelho, cor de fogo provavelmente representam as guerras e a falsa paz.
No verso citado de Mateus vemos Deus advertindo sobre guerras e rumores de guerra.


c) Terceiro selo. (v. 5, 6), (Mt 24. 7);

O cavalo preto e seu cavaleiro provavelmente representam a fome.
No verso citado de Mateus vemos Deus advertindo que haverá fomes.


d) Quarto selo. (v. 7, 8), (Mt. 24. 7-8);

O cavalo amarelo provavelmente representa a morte resultado da presença do anticristo, das guerras e da fome. Isso ainda será o principio das dores.
No verso citado de Mateus vemos Deus advertindo que tudo isso será o inicio das dores.
e) Quinto selo. (v. 9, 11), (Mt. 24. 9-13);

A visão dos mártires provavelmente representa a perseguição que será travada contra os que não aceitarem o governo do anticristo.
No verso citado de Mateus vemos Deus advertindo que eles os entregarão para ser perseguidos e condenados a morte.


f) Sexto selo. (v. 12, 17), (Mt. 24. 29);

Este selo contém os acontecimentos que abalarão a natureza.
No verso citado em Mateus os acontecimentos seguem a mesma direção.


g) Sétimo selo. (cap. 7).

Este selo aparentemente é um interlúdio, ou seja, este selo da o segmento nos próximos acontecimentos.


Os 144 mil.
Outro grande desafio na escatologia é a real afirmação de quem seriam estes 144 mil, mas as duas visões mais amplamente aceitas são de que eles seriam literalmente 12 mil judeus de diversas partes do mundo que não aceitaram o governo do anticristo somados de cada uma das 12 tribos de Israel.
A outra interpretação aceita é que este numero seja simbólico, porém, representando a totalidade das 12 tribos mais os 12 apóstolos que juntos figuram a união no período da tribulação dos judeus e dos cristãos que se converterão neste período e farão juntos guerra contra o governo do anticristo.


As Sete Trombetas.
Com o final do ultimo selo dar-se-á o inicio das terríveis sete trombetas, sendo que, as três últimas são representadas por “ais”.
Da mesma forma que os selos representam a grande desolação do período da grande tribulação, as sete trombetas também fazem menção ao caus deste período.


O livrinho é aberto.
Da mesma forma que ocorre um interlúdio ou uma preparação entre o sexto e o sétimo selo acima expostos, o capitulo 10 do Apocalipse aparentemente representa um interlúdio entre os acontecimentos que ligam a sexta e a sétima trombeta.
Ao passo que no primeiro interlúdio o último selo do rolo seria aberto, aqui vemos que o livro seria comido.


As duas testemunhas.
Muitas são as especulações de quem seriam exatamente as duas testemunhas, mas a interpretação mais aceita é de que seriam Enoque e Elias, visto que eles não conheceram a morte. Uma segunda interpretação diz que uma dessas testemunhas possa ser Moisés, pois ele reaparece no monte da transfiguração com Elias (Mt 17. 1-8).


O número 666.
Grandes são as especulações a respeito deste número, questões acerca dos numerais em si, se eles serão marcados literalmente como números ou algarismos, ou se eles serão códigos identificadores.

A questão é a seguinte, o anticristo tentará em quase tudo imitar Deus para enganar quem ele puder enganar, vemos no início da tribulação no (cap. 7. 3) Deus marcando o seu povo e então satanás imitará mais este sinal.

A verdade sobre este número é que ele marcará aqueles que aderirem o governo do anticristo, quem não receber esta marca será impedido de comprar, vender, negociar e o principal, será extremamente perseguido até a morte.

A provável ligação deste número como sendo um sinal será a possibilidade de identificação do indivíduo, já existem projetos e empresas que fazem experimentos em animais e seres humanos de uma espécie de microchip, onde todas as informações do indivíduo residem neste objeto, permitindo até a sua localização via satélite em qualquer parte do Planeta.

Isso a princípio nos parece bastante útil para a vida, não necessitarmos mais usar identidade extracorpórea, caso sejamos seqüestrados logo há a possibilidade de localização, não carregarmos conosco dinheiro ou cartão de crédito, basta ter este microchip introduzido abaixo da pele da mão ou da testa e isso tudo se torna um realidade plausível, mas a verdade é a seguinte, o intento de satanás é manter todos sob os seus comandos e isso é uma ferramenta mais que útil para ele cumprir este seu intento.


10. GRANDE TRIBULAÇÃO

Logo após o arrebatamento da Igreja e antes da manifestação pessoal de Jesus a este mundo, terá lugar uma série de eventos terríveis em sua magnitude e alcance. É um tempo de tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada; (Dn. 12.1). Jeremias descreve-a como o tempo de angústia para Jacó; (Jr. 30.7). confira também as palavras de Jesus em (Mc. 13.19). O ponto culminante deste tempo de angústia será de tal forma que se “o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias; (Mc. 13.20).
Deve ficar bem claro que uma das condições para o desencadeamento da Grande Tribulação será precisamente, o rapto da Igreja. O rapto assinalará o fechamento do longo parêntese que definiu a Dispensação da Graça. Após, é que o Rei Jesus voltará a tratar diretamente com Israel e com o mundo gentílico.

A Grande Tribulação durará uma semana de anos, (Dn. 9. 27). Será a Septuagésima semana de Daniel. Uma semana de anos corresponde a sete anos; a semana será dividida em duas etapas de três anos e meio. A última etapa da 70ª semana é assim designada: tempo, tempos e metade de um tempo.

Desvendando um mistério.

O anjo disse a Daniel sobre estas setenta semanas de anos que estão determinadas sobre o povo de Israel. As primeiras sessenta e nove terminaram com a crucificação do Messias; (Dn. 9.26). Muitos acreditam num interlúdio entre a 69ª e a 70ª semana, como se esta estivesse indefinidamente adiada. Esse interlúdio é a era da graça. Quando a influência restringidora da operação do Espírito Santo em, e através da Igreja, for removida, por ocasião do arrebatamento, então iniciará a última e terrível semana.

O líder terreno durante a Grande Tribulação será o inimigo do Senhor Jesus: o anticristo. A palavra “anti” tem este sentido básico no grego: em lugar de e não contra. Ele não dirá ser o anticristo. Antes reivindicará ser o verdadeiro Cristo.

O anticristo aparecerá no cenário mundial. Fará um concerto por sete anos com o povo de Israel. Já que o mundo está em suas mãos, três espíritos imundos semelhantes a rãs saem da boca da trindade satânica para congregar todas as nações para a peleja contra Israel, isto é, para a Grande Batalha do Armagedom.

Esta Batalha culminará no triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quanto ao anticristo e aos seus aliados, serão lançados no Lago de Fogo.

Israel, é claro, será restaurada e purificada; (Is. 2.5-22; 16.1-5; 24.1-15; 26.20,21). E as nações serão julgadas; (Mt. 25.31-46).

Nos eventos da tribulação vemos outra menção às sete taças da ira de Deus, vejamos o que isto quer dizer:

Assim como nos selos e nas trombetas há juízo de Deus sendo derramado na Terra, as sete taças referem-se ao juízo de Deus contra a Babilônia.

Babilônia tem dois sentidos, são eles:

a) Babilônia.
Inicialmente temos nos textos a expressão “Babilônia”, através dos textos fica claro visualizar, que esta será a unidade em uma só instituição religiosa, ou seja, haverá uma única religião aceita neste período, que compreenderá por este nome simbólico de “Babilônia”.

b) Babilônia, a Grande.
Nos textos subseqüentes vemos outro nome parecido, porém esta agora é chamada de “Babilônia a Grande” que será a unidade em um só sistema político liderado pelo anticristo.

No quadro abaixo veremos a diferença entre o conceito e as principais funções de cada uma delas:


TÍTULO NOME NOME

Representa Sistema Religioso Sistema Político

Líder Besta-Cordeiro Besta-Leopardo

Semelhante a: Uma mulher adúltera Uma grande cidade

Missão Seduzir a todos para adorar o anticristo Reunir recursos para uma guerra contra Deus

Posição Sentada sobre sete colinas Visível do mar

Destruição Arruinada pelos reis da terra Totalmente destruída pela ira de Deus

Reação à sua destruição Os reis celebram Seus investidores choram sua perdas


11. MILÊNIO

Os intérpretes do Apocalipse estão também divididos na forma COMO ABORDAM O MILÊNIO. (Os mil anos mencionados no cap. 20). A maneira como se encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. É necessário levantarmos, aqui, alguns pontos.

a) Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos amilenistas considera Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.

b) Pós-Milenista. Começou a espalhar-se a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra durante o Milênio.

c) Pré-Milenista. Acreditam que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo, será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações, mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento do GTB, que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno no novo céu e na nova terra.

A perspectiva Pré-Milenista e futurista simples, juntas, encaixam-se melhor nas orientações de Jesus. É essa classe de intérpretes do Apocalipse que a maioria dos pentecostais defende.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS .
Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a doutrina da Morte.

O QUE É MORTE?
É o resultado do pecado de nossos pais.

A morte caracteriza-se de duas maneiras: 1º, morte como estado; e morte do agente, (Ap.6.8).

Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e eterna.

a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.

O que acontece na morte física?
Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.

Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações para a alma, a saber:

Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; (Rm.13.1).

Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; (Lv. 17.11).

Terceiro – como sentimento do homem; (Mt. 26.38).

Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a alma.

Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e dormirei com os meus pais.

No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; (Ap. 6.9).

b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a separação da comunhão com Deus; (Ef. 2.1).

Existe solução para a morte espiritual?
Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido antes da morte do corpo e dos sentidos psíquicos.

c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada como punição do pecado; (Rm. 6.23). Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Geena (Lago de Fogo); (Ap. 20.14,15). Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.


O que é estado Intermediário?
E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.

a) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de Adão até a ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do Sheol ; cf. (Gn. 37.35).

b) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo de Adão até o julgamento do Grande Trono Branco, as almas dos ímpios seguem para o mundo invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão lançados no Lago de Fogo; cf. (Nm.16.30,33).

CORRIGINDO UM GRAVE ERRO

Infelizmente, estes nomes Sheol e Hades têm sido traduzidos incorretamente em certos casos em algumas versões das Escrituras, por exemplo, como inferno, sepultura, e abismo. Por exemplo, (Gn. 37.35), Jacó expressou-se: “na verdade com choro hei de descer ao meu filho à sepultura”. (grifo nosso). Este termo sepultura não é a cova, propriamente dito, que no original hebraico é traduzido por Queber. E sim o Mundo Invisível dos mortos traduzido por Sheol. A Bíblia, Edição revista e Corrigida, traduz de maneira correta este termo em (Jó 17.15,16): “Onde estaria então agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até aos ferrolhos (portas) do Sheol”.

Observe agora o contraste entre as palavras Sheol (mundo invisível) e Queber (sepultura, cova, túmulo) no A.T.

QUEBER

- usada no plural;
- existe muitas queberes
- abriga ou recebe cadáveres
- localizada na superfície da terra
- há uma para cada indivíduo
- o homem coloca corpos na queber

SHEOL

- usada na forma singular; (Jó 17.15,16)
- existe apenas um Sheol
- jamais recebe cadáveres
- localizado abaixo (no centro) da terra
- lugar onde há muita gente
- somente Deus envia o homem ao Sheol; (Lc.16.22,23).


Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa sepultura, túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do homem.


O Sheol-Hades, antes e depois do Calvário.

Antes do Calvário, o Sheol-Hades dividia-se em 3 partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada Paraíso, Seio de Abraão, Lugar de consolo; ( Lc. 16.22,25). A Segunda é a parte dos ímpios, e é denominada lugar de tormento; (Lc.16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como lugar de trevas, Lugar de prisões eternas, Abismo. (Lc. 16.22); (2Pe. 2.4); (Jd. v. 6). É aí onde Satanás será preso durante o Milênio, e onde se encontra aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação.

Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois da sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do qual Ele havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a oportunidade e “pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé”; (1 Pe. 3.18-20). Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades “subindo ao alto levou cativo o cativeiro”; (Ef. 4.8), isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu, na presença de Deus, debaixo do seu altar; (Ap. 6.9), separando completamente das partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento cabal de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno (Hades) não prevalecerão contra a minha Igreja.

Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.


O JULGAMENTO FINAL

(Ap. 20.11-15) descreve que o julgamento terá lugar ao fim do Milênio, mil anos depois do julgamento das nações, realizando-se não sobre a terra, como foi o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus habita. A primeira ressurreição, (Ap.20.6), ocorrerá antes do início do Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à Igreja, e ao grupo salvo durante a Grande Tribulação. (Ap.7)

Sendo que os participantes da 1ª ressurreição são descritos como bem aventurados, e santos, naturalmente os demais mortos que não viverem até o fim do Milênio não o são. Por essa razão cremos que perante o Grande Trono Branco comparecerão os mortos ímpios.

A presença do Livro da Vida será necessária na condenação daqueles que alegarão méritos das suas obras, quando deveriam ter aceitado a Cristo como seu Salvador, fato que teria colocado seus nomes nesse livro do Cordeiro.

Os ímpios serão julgados segundo as suas obras. O registro delas será aberto e lido para determinar o grau de castigo. O Lago de Fogo será para todos os ímpios. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades.





O ESTADO PERFEITO E ETERNO.

Jesus não deixou de mencionar sobre essa era perfeita. Apocalipse 21 e 22 descreve as glórias deste estado eterno.

A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova terra tem seu relevo totalmente diferente.

Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade é quadrangular. Nessa cidade não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.

Conheceremos as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso sabor do fruto da Árvore da Vida.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, Elienai. Revista Lições Bíblicas (3º trimestre 1998) CPAD.

FALCÃO, Napoleão. Fita K-7. As cinco verdades sobre a morte.

GILBERTO, Antônio. O calendário da profecia (9ª Edição 1997) CPAD.

GOMES, Gesiel Nunes. O Rei está voltando (1ª Edição 1978) LEAL.

HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas (2ª Edição 1996) CPAD.

HORTON, Stanley M. A Vitória Final (1ª Edição 1995) CPAD.

LOCKYER, Sr. Herbert. Apocalipse – O drama dos Séculos, (1ª Edição em Português 1992) Editora Vida.

OLSON, N. Laurence. O plano Divino Através dos Séculos (18ª Edição 1998) CPAD.

JEOVÁ, O Senhor. A Bíblia Sagrada.

RODRIGUES DE AGUIAR, Marcelo - http://www.ibmatadapraia.org.br/?p=1234

HALLEY, Henry Hampton – Manual Bíblico: Nova Versão Internacional – São Paulo, Editora Vida, 2001., pag. 721.

www.wikipedia.com.br