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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Igrejas ou Sinagogas?


De uma ou duas décadas atrás para os dias de hoje, estamos presenciando dentro do cenário cristão evangélico uma espécie de nostalgia ao judaísmo.
As nossas igrejas cristãs estão se moldando como verdadeiras sinagogas judaicas, desde as fachadas, até os objetos de adorno como, por exemplo, o uso de menorah, shofar, "arca", castiçais, entre outros objetos que remetem quase que fielmente uma sinagoga.
Aliás, nas sinagogas de qualquer lugar do mundo não se encontram certos objetos, pois eles eram exclusivos dos templos, como por exemplo: A Arca da Aliança.
Deixando de lado a questão do nosso amor e respeito que temos pelos judeus, a nossa identidade deve ser totalmente cristã, não recrimino o uso de tais objetos como adorno, apenas quero destacar, a importância que os símbolos estritamente cristãos têm e que ultimamente vem sendo deixados de lado.
A cruz é um dos maiores símbolos do cristianismo o seu uso está em baixa, principalmente nas igrejas pentecostais e neopentecostais, e justamente são essas igrejas que estão voltando o uso de objetos judaicos em seus cultos em detrimento do uso de objetos ou símbolos cristãos.
O problema disso tudo não é o uso como adorno, mas é a perda da identidade cristã e a utilização de tais objetos como amuletos, um dos exemplos, é o toque de shofar.
Muitos dizem estar fazendo um ato profético. No entanto, por causa dessa moda de ato profético agora tudo é permitido desde que seja um ato profético? Isso é uma incoerência teológica, pois nunca me deparei com uma passagem bíblica do Novo Testamento onde os apóstolos e discípulos de Jesus realizavam tais “atos proféticos”, diga-se de passagem, a maioria deles eram judeus.
Por acaso, algum apóstolo de Cristo saia carregando arca tocando shofar como meio de ato profético?
Alguém viu o Apóstolo Paulo fazendo coisa semelhante? Justamente ele, que era uma autoridade singular do judaísmo não fez nada disso e nem parecido.
Então, de onde vem essa moda de recriar o cristianismo?
Essa moda está intrinsecamente ligada às fábulas teológicas e aos falsos profetas que usam desses meios para atrair os desatentos, por conseqüência disso, vem também o que chamamos de embalo!
Virou moda, então vamos embalar ou copiar os charlatões tem dado resultado.
A Igreja de Cristo precisa de avivamentos como o de Atos 2 não de modismos avivalísticos como estes, além de outros, como por exemplo, unções de águia, leão que ruge e por aí vão as maluquices.
A história da Igreja mostra que o pano de fundo dos avivamentos sempre foi à busca Deus e a capacitação dos servos para ganharem almas. Mas vamos ser claros, sair por ai imitando animais ou tocando shofar vestidos de sumo sacerdotes muda a vida de alguém?
Então o que podemos esperar desses “avivamentos”?
A mensagem da cruz está em baixa, parece que estamos em pleno deserto onde o povo reclamava do maná e pedia carne, mas veja o que o Salmista disse: Deus cumpriu o desejo do povo, mas fez definhar-lhes a alma” (Salmo 106.15).
O maná de Deus é suficiente para nós, então devemos parar de querer mais carne.
Tudo isso significa também termos uma identidade própria e deixarmos de lado à volta ao passado, pois as coisas velhas já se passaram, eis que tudo se fez novo.
A cruz significa morte, resgate, perdão e por ela estar vazia significa também ressurreição e NOVA VIDA.
O Peixe também é outro símbolo cristão, a palavra grega para peixe é ICHTHUS e as suas cinco letras formam o acrônimo grego com a frase: Iesus Christus Theou Yicus Soter, que quer dizer: Jesus Cristo filho de Deus Salvador.
Paz seja convosco da parte do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.